Podem me xingar. Fui assistir a peça "mais respeito que sou tua mãe". Minha mulher quis assistir, era aniversário dela e não adianta discutir com madame.
A peça em si é até bem divertida. Um "A Grande Família" fortemente temperado com palavrões. Uma mulher casada, mãe de três filhos, cuja família viveu dias melhores, mas encontra-se na pindaíba graças ao marido desempregado, sobrevivendo da aposentadoria do sogro maconheiro e do salário de um dos filhos (o mais queridinho) - os outros dois não qurem nada com a voz do Brasil.
Daí o que se vê são situações do dia-a-dia, onde são abordadas de maneira divertida questões como o homossexualismo, a internet, a sexualidade na adolescência, a gatonet, a plantação doméstica de maconha e... ah, vão ver a peça pois não tenho saco para ficar descrevendo. Mas quem for estudante, leve a carteira, caso contrário, vai pagar 70 reais(!)
Bom, diga-se de passagem, casa cheia. Aí me pergunto: um sucesso de público precisava obter verba da lei de incentivo à cultura?
Um comentário:
Rafael, obrigado pela visita e pelo comentário no Aqipossa. Vim retribuir.
Sou casado a 10 anos e tenho 38 de idade, minha mulher nunca foi a um teatro. Vive me pedindo que a leve, mas infelizmente muitos empecilhos me fazem adiar esse compromisso.
Teatros estão distantes de mim. Não foi algo cultuado na família. Fui apenas duas vezes e nem lembro quando. Acredito que tenha sido no início dos anos 90.
Corra que Papai vem aí com Ary Fontoura e mais outros que não lembro e uma outra peça que lembro o nome (que é o mais difícil de lembrar), mas não lembro de nenhuma parte da peça: Crônicas Pantagruélicas do Infame Rabelais.
Sei que não adianta mesmo discutir com as madames. Um dia lá vou eu levá-la a um teatro.
Mas elas merecem.
Seu bomber é muito bom e embora não tenha a linha do AQIP, posso fazer referência dele em um espaço que quero criar, que será chamado de "sites interessantes" ou algo assim, se você permitir, claro.
Acho que a divulgação do que é bom, deveria ser obrigatório entre blogs.
Saudações Alvinegras
Mauro Axlace
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