Leio no blog do Janer uma referência a uma notícia do Estadão que afirma que o Ministério da Cultura, através do Edital de Periódicos de Conteúdo Mais Cultura. Fui atrás da notícia e me deparo com essa pérola escrita no site do Ministério da Cultura:
"O Ministério da Cultura publicou, nesta sexta-feira, 19 de fevereiro, no Diário Oficial da União (Seção 2, página 7), portaria com a lista de habilitados, inabilitados e desclassificados para o Edital Periódicos de Conteúdo Mais Cultura.
Revistas, jornais e publicações de quase todas as regiões do país enviaram propostas ao edital, que selecionará quatro publicações para aquisição de sete mil assinaturas por periódico, com investimento total de R$ 2,1 milhões.
Ao todo, foram 60 inscritos, sendo 45 do Sudeste; nove do Sul; cinco do Nordeste e um do Centro-Oeste. São Paulo, com 31 propostas, é o estado com maior participação no edital, seguido do Rio de Janeiro, com nove, e Rio Grande do Sul e Minas Gerais, que tiveram cinco inscritos, cada.
A Comissão de Avaliação selecionará quatro publicações para serem distribuídas a bibliotecas públicas, Pontos de Leitura, Pontos de Cultura e outros equipamentos e espaços culturais. O objetivo é popularizar materiais de leitura, estimular o hábito da leitura e despertar o pensamento crítico, disponibilizando a populações urbanas e rurais de baixa renda publicações com conteúdos diversificados e de qualidade.
“Queremos incentivar o gosto pela leitura através de diferentes linguagens e formatos que atendam aos mais diversos públicos, oferecendo desde jornais até clássicos da literatura nacional e internacional”, destaca Silvana Meireles, secretária de Articulação Institucional do Ministério da Cultura e coordenadora executiva do Programa Mais Cultura.
Participam da seleção pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, que têm por ofício a publicação de impressos distribuídos em território brasileiro, com ênfase mínima de 35% do conteúdo direcionado para cultura e artes. Os selecionados disponibilizarão todo o conteúdo da edição impressa em plataforma na Internet simultaneamente à circulação do meio impresso em bancas e/ou para seus assinantes."
Entre as habilitadas, estão boas publicações, como a "Pesquisa Fapesp" e a "Revista de História da Biblioteca Nacional". Mas em sua maioria, são lixos pseudo-intelectuais do tipo "Cult", "Rolling Stone", "Piauí". Além de panfletos como "Raça Brasil", "Caros Amigos", "Le Monde Diplomatique", entre outros.
O mais triste é que estão querendo utilizar recursos públicos para financiamentos de mediocridades que estão sendo postas como a vanguarda da vanguarda da literatura nacional, e panfletos de idéias há muito tempo mortas e sepultadas.
Estou comprando essas revista à força, e nada posso fazer.
Isso mais uma vez prova que revistas impressas estão com os dias contados. Quantas revistas têm aparecido e se firmado nos últimos anos? Mesmo as mais tradicionais, como "Veja", "Isto é", "Carta C apital", sobrevivem de farta propaganda (do governo, no caso de "Carta"). Se está difícil para estas, imagine aquelas que estão tentando se inserir no mercado...
Óbvio, quando falo dias contados, quero dizer que estão perdendo relevância. Claro que algumas com uma parcela fidelizada de leitores continuarão existindo, mas terão perdido espaço para o jornalismo eletrônico. Porém, a maioria terá desaparecido. Que bom.
Qualquer blog hoje possui uma quantidade de leitores maior do que qualquer uma das revistas contempladas pelo pires do MinC, e a informação que uma revista traz na semana seguinte a internet mostra na hora.
Isso me dá uma boa idéia: vou pedir subsídio ao MinC para esse blog. Afinal, como as tais revistas "Cult", "Caros Amigos", "Rolling Stone", "Piauí" entre outras, também não tenho leitores.
"O Ministério da Cultura publicou, nesta sexta-feira, 19 de fevereiro, no Diário Oficial da União (Seção 2, página 7), portaria com a lista de habilitados, inabilitados e desclassificados para o Edital Periódicos de Conteúdo Mais Cultura.
Revistas, jornais e publicações de quase todas as regiões do país enviaram propostas ao edital, que selecionará quatro publicações para aquisição de sete mil assinaturas por periódico, com investimento total de R$ 2,1 milhões.
Ao todo, foram 60 inscritos, sendo 45 do Sudeste; nove do Sul; cinco do Nordeste e um do Centro-Oeste. São Paulo, com 31 propostas, é o estado com maior participação no edital, seguido do Rio de Janeiro, com nove, e Rio Grande do Sul e Minas Gerais, que tiveram cinco inscritos, cada.
A Comissão de Avaliação selecionará quatro publicações para serem distribuídas a bibliotecas públicas, Pontos de Leitura, Pontos de Cultura e outros equipamentos e espaços culturais. O objetivo é popularizar materiais de leitura, estimular o hábito da leitura e despertar o pensamento crítico, disponibilizando a populações urbanas e rurais de baixa renda publicações com conteúdos diversificados e de qualidade.
“Queremos incentivar o gosto pela leitura através de diferentes linguagens e formatos que atendam aos mais diversos públicos, oferecendo desde jornais até clássicos da literatura nacional e internacional”, destaca Silvana Meireles, secretária de Articulação Institucional do Ministério da Cultura e coordenadora executiva do Programa Mais Cultura.
Participam da seleção pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, que têm por ofício a publicação de impressos distribuídos em território brasileiro, com ênfase mínima de 35% do conteúdo direcionado para cultura e artes. Os selecionados disponibilizarão todo o conteúdo da edição impressa em plataforma na Internet simultaneamente à circulação do meio impresso em bancas e/ou para seus assinantes."
Entre as habilitadas, estão boas publicações, como a "Pesquisa Fapesp" e a "Revista de História da Biblioteca Nacional". Mas em sua maioria, são lixos pseudo-intelectuais do tipo "Cult", "Rolling Stone", "Piauí". Além de panfletos como "Raça Brasil", "Caros Amigos", "Le Monde Diplomatique", entre outros.
O mais triste é que estão querendo utilizar recursos públicos para financiamentos de mediocridades que estão sendo postas como a vanguarda da vanguarda da literatura nacional, e panfletos de idéias há muito tempo mortas e sepultadas.
Estou comprando essas revista à força, e nada posso fazer.
Isso mais uma vez prova que revistas impressas estão com os dias contados. Quantas revistas têm aparecido e se firmado nos últimos anos? Mesmo as mais tradicionais, como "Veja", "Isto é", "Carta C apital", sobrevivem de farta propaganda (do governo, no caso de "Carta"). Se está difícil para estas, imagine aquelas que estão tentando se inserir no mercado...
Óbvio, quando falo dias contados, quero dizer que estão perdendo relevância. Claro que algumas com uma parcela fidelizada de leitores continuarão existindo, mas terão perdido espaço para o jornalismo eletrônico. Porém, a maioria terá desaparecido. Que bom.
Qualquer blog hoje possui uma quantidade de leitores maior do que qualquer uma das revistas contempladas pelo pires do MinC, e a informação que uma revista traz na semana seguinte a internet mostra na hora.
Isso me dá uma boa idéia: vou pedir subsídio ao MinC para esse blog. Afinal, como as tais revistas "Cult", "Caros Amigos", "Rolling Stone", "Piauí" entre outras, também não tenho leitores.
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