segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Frase (brilhante) do dia
"Eu fui o primeiro homem na Lua. Michael Phelps é o primeiro homem em Marte". Mark Spitz.
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Doeu mais em mim do que em vocês
Já virou rotina. O Galo veio ciscar no nosso gramado e tomou três pedradas na crista. Só não foi pior porque ele comçou dando uma bicada assustadora.
Começamos com um Botafogo sonolento em campo e envolvido pelos toques rápidos de um galo assanhado, liderado pelo sérvio Petkovic, que aos 36 anos demonstra que sua habilidade e precisão ainda estão intactas, apesar da idade. O mesmo Petkovic que aos 16 do 1º faria um belo lançamento para Jael, que cruzou para Marques, enquanto nossa defesa fazia uma inacreditavelmente ingênua linha de impedimento. 1 a 0 para eles.
Essa pinicada fez com que a a cachorrada acordasse e buscasse mais jogo, embora de forma desordenada, com muitos passes errados. Mas todos sabemos que o Galo não tinha condições de aproveitar essa vantagem inicial pelo fato de ser uma equipe limitada e altamente dependente de apenas um jogador - Petkovic.
Aos 18 do 1º, Zé Carlos, de falta, acerta uma bomba na estaca esquerda. Mas permanecíamos errando muitos passes e sem criação no meio - que falta faz o Lúcio Flávio! O jogo estava sendo muito mais na vontade do que na técnica. E assim foi mantendo até aos 46 do 1º, quando Fábio sofreu uma falta em cima da linha da grande área. Dali, para o predador (do filme) Carlos Alberto, era quase um pênalti. E foi. Um chute colocado no ângulo direito do Edson. Tudo igual!!!
No segundo, tudo como dantes no quartel de abrantes. Aquele joguinho meia-boca com o Botafogo errando passes absurdamente, e com um Galo incapaz de converter esses passes errados em boas jogadas. Como estávamos sem ataque - Gil estava inoperante, e Fábio abusou demais do individualismo, além de errar passes bisonhos - tudo que Ney Franco pôde fazer foi improvisar, colocando Lucas como um meia-atacante no lugar de Fábio e o zagueiro Eduardo como volante, além de Túlio Souza, que inicialmente substituiu Túlio como volante, na lateral.
O resultado foi um pouco mais de movimentação e uma forte marcação no quadrado do Galo, que resultou em um belo passe de Lucas para que Eduardo com calma, colocasse por cima do goleiro Edson. 2 a 1.
Mas ainda tinha mais. Aos 47 do segundo, Gil cruza para o Predador, que em uma jogada individual marca o terceiro de canhota.
E mais uma vez, fiquei feliz e triste. Feliz pela vitória da cachorrada. Mas triste pos ter sido em cima do meu primo lá de minas. E justamente no ano do centenário.
Mas vejam pelo lado bom: pelo menos o pessoal do terreiro já tava consciente de que esse ano não seria dos melhores. Poderia ser pior. Afinal quem não se lembra o que aconteceu com o urubu em 1995?
NOTA: Excelente partida de Lucas. Lúcio Flávio que se cuide.
Começamos com um Botafogo sonolento em campo e envolvido pelos toques rápidos de um galo assanhado, liderado pelo sérvio Petkovic, que aos 36 anos demonstra que sua habilidade e precisão ainda estão intactas, apesar da idade. O mesmo Petkovic que aos 16 do 1º faria um belo lançamento para Jael, que cruzou para Marques, enquanto nossa defesa fazia uma inacreditavelmente ingênua linha de impedimento. 1 a 0 para eles.
Essa pinicada fez com que a a cachorrada acordasse e buscasse mais jogo, embora de forma desordenada, com muitos passes errados. Mas todos sabemos que o Galo não tinha condições de aproveitar essa vantagem inicial pelo fato de ser uma equipe limitada e altamente dependente de apenas um jogador - Petkovic.
Aos 18 do 1º, Zé Carlos, de falta, acerta uma bomba na estaca esquerda. Mas permanecíamos errando muitos passes e sem criação no meio - que falta faz o Lúcio Flávio! O jogo estava sendo muito mais na vontade do que na técnica. E assim foi mantendo até aos 46 do 1º, quando Fábio sofreu uma falta em cima da linha da grande área. Dali, para o predador (do filme) Carlos Alberto, era quase um pênalti. E foi. Um chute colocado no ângulo direito do Edson. Tudo igual!!!
No segundo, tudo como dantes no quartel de abrantes. Aquele joguinho meia-boca com o Botafogo errando passes absurdamente, e com um Galo incapaz de converter esses passes errados em boas jogadas. Como estávamos sem ataque - Gil estava inoperante, e Fábio abusou demais do individualismo, além de errar passes bisonhos - tudo que Ney Franco pôde fazer foi improvisar, colocando Lucas como um meia-atacante no lugar de Fábio e o zagueiro Eduardo como volante, além de Túlio Souza, que inicialmente substituiu Túlio como volante, na lateral.
O resultado foi um pouco mais de movimentação e uma forte marcação no quadrado do Galo, que resultou em um belo passe de Lucas para que Eduardo com calma, colocasse por cima do goleiro Edson. 2 a 1.
Mas ainda tinha mais. Aos 47 do segundo, Gil cruza para o Predador, que em uma jogada individual marca o terceiro de canhota.
E mais uma vez, fiquei feliz e triste. Feliz pela vitória da cachorrada. Mas triste pos ter sido em cima do meu primo lá de minas. E justamente no ano do centenário.
Mas vejam pelo lado bom: pelo menos o pessoal do terreiro já tava consciente de que esse ano não seria dos melhores. Poderia ser pior. Afinal quem não se lembra o que aconteceu com o urubu em 1995?
NOTA: Excelente partida de Lucas. Lúcio Flávio que se cuide.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Se não fosse Dona Chiquitota...
"O Itamar tem um clube de football na rua Martins Ferreira. Vamos fundar outro no Largo dos Leões? Podemos falar aos Werneck, ao Arthur César, ao Vicente e ao Jacques"
De situações simples surgem coisas grandiosas.
Assim começou, em uma troca de bilhetes entre dois meninos em uma sala de aula, durante uma aula chata de álgebra, a ser escrita uma das mais belas páginas da história esportiva do mundo, e que nunca se desvaneceu, passados 104 anos.
Os dois moleques se chamavam Flávio Ramos e Emmanuel Sodré. Flávio da Silva Ramos, de tradicional família portuguesa, era filho de ninguém menos que o poeta português José Júlio da Silva Ramos, membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Emmanuel de Almeida Sodré, de tradicional família paraense, era irmão do futuro craque alvinegro e, posteriormente, almirante da Marinha de Guerra - Benjamin Sodré - levando as cores do Glorioso para mares distantes.
Numa tarde de sexta-feira, há 104 anos atrás, alguns meninos que apenas buscavam uma distração para os fins de semana reuniram-se em um velho casarão na esquina da rua Humaitá com o Largo dos Leões - onde fica atualmente a Cobal do Humaitá - para oficializar a fundação do clube.
Agora que não saio da Cobal mesmo... mas continuemos.
Tudo formalizado. Foi escolhida a cor dos uniformes - sugestão de Itamar Tavares, inspirado na Juventus de Turim e aprovado por unanimidade - listras verticais em preto e branco, bem condizente com o sentimento que despertamos: amor ou ódio.
Mas faltava um detalhe: Qual seria o nome do clube? Inusitadamente, como muita coisa nesses riquíssimos 104 anos de histórias, foi encontrado um talão de um antigo clube de pedestrianismo. E, com a típica preguiça de pensar dos adolescentes, foi o clube batizado de Electro Club.
O Electro club só duraria até o dia 18 de Setembro. Mas fiquem calmos, pois não faliu e nem rachou...
Em uma das reuniões, dessa vez feita na casa da avó de Flávio Ramos, Dona Chiquitota, a simpática senhora perguntou para o neto qual seria o nome do clube:
- Electro Club, vó!
- Meu Deus! Que falta de imaginação! Ora, morando onde vocês moram, o clube só pode se chamar Botafogo!
Graças a Deus, Flávio Ramos não era desses aborrescentes rebeldes de hoje. Imaginem... "Fúria Eléctrica", "Eléctrichopp", "Torcida Jovem do Electro"...
Graças a Deus pela sabedoria de Dona Chiquitota. Deve estar nesse momento olhando de lá do Céu para General Severiano, toda pimpona, vendo o nome que ela sugeriu ressoar por esse pequeno mundo, resvalando para o universo e chegando até a mundos distantes.
De situações simples surgem coisas grandiosas.
Assim começou, em uma troca de bilhetes entre dois meninos em uma sala de aula, durante uma aula chata de álgebra, a ser escrita uma das mais belas páginas da história esportiva do mundo, e que nunca se desvaneceu, passados 104 anos.
Os dois moleques se chamavam Flávio Ramos e Emmanuel Sodré. Flávio da Silva Ramos, de tradicional família portuguesa, era filho de ninguém menos que o poeta português José Júlio da Silva Ramos, membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Emmanuel de Almeida Sodré, de tradicional família paraense, era irmão do futuro craque alvinegro e, posteriormente, almirante da Marinha de Guerra - Benjamin Sodré - levando as cores do Glorioso para mares distantes.
Numa tarde de sexta-feira, há 104 anos atrás, alguns meninos que apenas buscavam uma distração para os fins de semana reuniram-se em um velho casarão na esquina da rua Humaitá com o Largo dos Leões - onde fica atualmente a Cobal do Humaitá - para oficializar a fundação do clube.
Agora que não saio da Cobal mesmo... mas continuemos.
Tudo formalizado. Foi escolhida a cor dos uniformes - sugestão de Itamar Tavares, inspirado na Juventus de Turim e aprovado por unanimidade - listras verticais em preto e branco, bem condizente com o sentimento que despertamos: amor ou ódio.
Mas faltava um detalhe: Qual seria o nome do clube? Inusitadamente, como muita coisa nesses riquíssimos 104 anos de histórias, foi encontrado um talão de um antigo clube de pedestrianismo. E, com a típica preguiça de pensar dos adolescentes, foi o clube batizado de Electro Club.
O Electro club só duraria até o dia 18 de Setembro. Mas fiquem calmos, pois não faliu e nem rachou...
Em uma das reuniões, dessa vez feita na casa da avó de Flávio Ramos, Dona Chiquitota, a simpática senhora perguntou para o neto qual seria o nome do clube:
- Electro Club, vó!
- Meu Deus! Que falta de imaginação! Ora, morando onde vocês moram, o clube só pode se chamar Botafogo!
Graças a Deus, Flávio Ramos não era desses aborrescentes rebeldes de hoje. Imaginem... "Fúria Eléctrica", "Eléctrichopp", "Torcida Jovem do Electro"...
Graças a Deus pela sabedoria de Dona Chiquitota. Deve estar nesse momento olhando de lá do Céu para General Severiano, toda pimpona, vendo o nome que ela sugeriu ressoar por esse pequeno mundo, resvalando para o universo e chegando até a mundos distantes.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Como derrubar uma figueira com duas machadadas
É isso aí!!!
Agora preparem-se para me aturar fazendo comentário sobre futebol (mais especificamente o Botafogo)
Mais uma vez o Botafogo mostra que está maduro em campo, transformando a figueira em mudinha na sua própria horta. Começamos do jeitinho mineiro, com toques rápidos alternando bolas rasteiras e jogadas pelo alto. aos 16 do primeiro, Túlio recebe de uma bola de costas para o gol, acompanhada de um caboclo maravilha que baixou ali de repente, pois levanta e dá um belíssimo voleio, mandando o caroço para o saco no canto esquerdo da meta figueirinha - e pensar que já xinguei tanto esse cara... 1 x 0!!!!
Aos 25 o pavio do Predador (não por ser matador, e sim por parecer com aquele monstro do filme do Schwarznegger, ainda mais com aquele cabelinho...) se mostrou mais curto do que Ney Franco esperava. Toni Garrido, pilha fraca do jeito que é, não aguentou a zuação certa da torcida e a pilha dos jogadores em campo, tomou dois amarelos infantis e foi tomar banho mais cedo.
"Agora que o foguinho toma aquele sacode", pensou a mulambada zeca pimenteira. Ledo engano. Esse é o tipo de jogo que diferencia os homens dos meninos. O puro sangue do pangaré paraguaio. Bastou Ney Franco recuar o Jorge Henrique para o meio e manter apenas Welingool na ponta e o time fechou a marcação. Colaborou para isso o meio de campo do figueirinha, que corria muito, tocava muito e não finalizava nada. E quando tinha a chance de finalizar, cavava algum pênalti imbecil que matava a jogada ou era simplesmente parado pelo dono das chaves. Graças a Deus que o alpinista de meio-fio não estava lá...
Nesse jogo amarrado, estilo Chamburcy, digo, Muricy, o Glorioso foi conduzindo o figueirinha, até que aos 9 do segundo, em um contra-ataque, Diguinho dá um belo passe para Thiaguinho mandar uma bomba no canto direito do wilson. É saco!!! Dois a um!!!
A partir daí, vimos um figueirinha atacando desordenadamente e até catando um golzinho aos 17 do segundo em uma cagada que em nada macula a excelente performance de Renan, com quatro defesas excelentes. E olha que é um moleque de apenas dezenove verões! E assim permaneceu até os quarenta e nove. Acho melhor arrumar outro coração, porque esse deu pau...
Fim de papo! Vinte e oito pontos, apenas dois atrás do SPFC, que está no G4. Agora é trazer o porco para o matadouro no domingo. Prato da tarde: Feijoada completa com torresmo.
E assim caminha o Glorioso. Sem muito alarde, sem mídia, sem oba-oba, sem bombas. RUMO AO TRI!
Agora preparem-se para me aturar fazendo comentário sobre futebol (mais especificamente o Botafogo)
Mais uma vez o Botafogo mostra que está maduro em campo, transformando a figueira em mudinha na sua própria horta. Começamos do jeitinho mineiro, com toques rápidos alternando bolas rasteiras e jogadas pelo alto. aos 16 do primeiro, Túlio recebe de uma bola de costas para o gol, acompanhada de um caboclo maravilha que baixou ali de repente, pois levanta e dá um belíssimo voleio, mandando o caroço para o saco no canto esquerdo da meta figueirinha - e pensar que já xinguei tanto esse cara... 1 x 0!!!!
Aos 25 o pavio do Predador (não por ser matador, e sim por parecer com aquele monstro do filme do Schwarznegger, ainda mais com aquele cabelinho...) se mostrou mais curto do que Ney Franco esperava. Toni Garrido, pilha fraca do jeito que é, não aguentou a zuação certa da torcida e a pilha dos jogadores em campo, tomou dois amarelos infantis e foi tomar banho mais cedo.
"Agora que o foguinho toma aquele sacode", pensou a mulambada zeca pimenteira. Ledo engano. Esse é o tipo de jogo que diferencia os homens dos meninos. O puro sangue do pangaré paraguaio. Bastou Ney Franco recuar o Jorge Henrique para o meio e manter apenas Welingool na ponta e o time fechou a marcação. Colaborou para isso o meio de campo do figueirinha, que corria muito, tocava muito e não finalizava nada. E quando tinha a chance de finalizar, cavava algum pênalti imbecil que matava a jogada ou era simplesmente parado pelo dono das chaves. Graças a Deus que o alpinista de meio-fio não estava lá...
Nesse jogo amarrado, estilo Chamburcy, digo, Muricy, o Glorioso foi conduzindo o figueirinha, até que aos 9 do segundo, em um contra-ataque, Diguinho dá um belo passe para Thiaguinho mandar uma bomba no canto direito do wilson. É saco!!! Dois a um!!!
A partir daí, vimos um figueirinha atacando desordenadamente e até catando um golzinho aos 17 do segundo em uma cagada que em nada macula a excelente performance de Renan, com quatro defesas excelentes. E olha que é um moleque de apenas dezenove verões! E assim permaneceu até os quarenta e nove. Acho melhor arrumar outro coração, porque esse deu pau...
Fim de papo! Vinte e oito pontos, apenas dois atrás do SPFC, que está no G4. Agora é trazer o porco para o matadouro no domingo. Prato da tarde: Feijoada completa com torresmo.
E assim caminha o Glorioso. Sem muito alarde, sem mídia, sem oba-oba, sem bombas. RUMO AO TRI!
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